terça-feira, 22 de setembro de 2009

VIVER

(Da série “Poesia numa hora dessas?!”)

Viver requer prática, habilidade e um talento incomum.

A vida, minha gente, não é pra qualquer um.

LFV

A vida poderia ser simples,mas não é.Decisivamente,esta hora da minha vida não é pra poesia,está mais para um tango argentino. Estou transitando entre o egoísmo da felicidade e a culpa pela responsabilidade dos sentimentos alheios feridos.Sinto que se não encarar meus medos agora,eles vão se tornar fantasmas no futuro.
Quero meu coração livre , quero minha consciência em paz, pra poder me reencontrar ,tentar ser feliz.
Meus filhos são meus tesouros, mas a minha felicidade não os tornaria tb mais felizes?Será possível fazer alguém feliz se esse sentimento não existe dentro de nós?
Veríssimo está certo,a vida não é pra qualquer um.Acho que me falta o tal "talento incomum".

treinos
segunda: 1h trote

terça
manhã: 10' trote - fartelk na pista 10km - 10' trote
tarde: 45' trote

Momento da Manguaça Cultural

Antigamente, no Brasil, para se ter melado, os escravos colocavam o caldo da cana-de-açúcar em um tacho e levavam ao fogo. - Não podiam parar de mexer até que uma consistência cremosa surgisse.
Porém um dia, cansados de tanto mexer e com serviços ainda por terminar, os escravos simplesmente pararam e o melado desandou.O que fazer agora? A saída que encontraram foi guardar o melado longe das vistas do feitor. - No dia seguinte, encontraram o melado azedo fermentado. Não pensaram duas vezes e misturaram o tal melado azedo com o novo e levaram os dois ao fogo.
Resultado: o 'azedo' do melado antigo era álcool que aos poucos foi
evaporando e formou no teto do engenho umas goteiras que pingavam
constantemente. Era a cachaça já formada que pingava. Daí o nome 'PINGA'.
Quando a pinga batia nas suas costas marcadas com as chibatadas dos
feitores ardia muito, por isso deram o nome de 'ÁGUA-ARDENTE'. Caindo em seus rostos escorrendo até a boca, os escravos perceberam que,
com a tal goteira, ficavam alegres e com vontade de dançar. E sempre que queriam ficar alegres repetiam o processo.

(História contada no Museu do Homem do Nordeste)
Não basta somente beber, tem que conhecer.

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